Nosso acervo de Livros
Conheça os Livros
Como é Bonito o Pé de Igor
Quando o Igor nasceu e seus dedinhos balançaram pra lá e pra cá, todos puderam notar como era bonito o seu pé. De bebê virou menino e de menino, um rapagão, e até hoje por onde passa tem sempre alguém que diz - como é bonito o pé do Igor!
Lá Vai o Rui
Rui queria jogar bola, olhar as formigas, ir à praia, tomar sorvete, andar de carrinho no mercado... Mas tudo fica na imaginação, porque hoje ele está doente e não vai poder sair de casa. Com ilustrações atraentes aos pequenos, feitas com massa de modelar, o livro brinca com o real e o imaginário.
É o aniversário do Bernardo!
Você está convidado para festa! Vai ter muitos amigos, cata-vento, doce e carinho. Chegue mais e venha comemorar, porque hoje é um dia muito especial: É o Aniversário do Bernardo
Cadê Clarisse?
Clarisse está aprendendo a engatinhar e sua curiosidade para conhecer o mundo é imensa. Com a pergunta que se repete a cada página, “Cadê Clarisse?”, a autora prende a atenção das crianças, junto com as cores vivas das ilustrações, feitas com massinha de modelar.
Alice vê
A pequena Alice está desvendando o mundo, as sensações, os cheiros, as pessoas. E vê tudo com um olhar especial, à sua maneira: uma praça que abraça brinquedos e crianças, carros conversando animados na rua... Aceite o convite dessa garotinha esperta e descubra você também como Alice Vê!
Betina
A lição do penteado, Betina aprendeu da amorosa avó e a avó aprendeu com a mãe dela que aprendeu com outra mãe que tinha aprendido com uma tia. Só que Betina foi além e espalhou a lição para filhas e filhos, mães e avós que não eram os dela. Ela abriu um salão de beleza diferente e ficou conhecida em vários lugares do país. Mas Nilma Lino Gomes tem muitos detalhes deliciosos dessa linda história.
Cheirinho de Neném
Ao contrário do ciúme, medo e insegurança que muitas crianças sentem quando chega o irmão ou a irmã, para o personagem do livro o sentimento é de comemoração e alegria. É inspirado em Víctor, filho da autora, que aguardou ansiosamente o nascimento de sua irmã.
Entremeio sem babado
Kizzy é o nome de uma menina-menininha de origem africana como seu nome. Perguntadeira, ela deixa os adultos desorientados. Por causa disso foi apelidada por sua avó de entremeio sem babado, pessoa que se mete num assunto em que não é chamada. Mas como era de se esperar, Kizzy não aceitaria o apelido sem saber o que significava.
Tanto, tanto!
Uma divertida família se reúne para fazer uma festa-surpresa. Enquanto esperam o aniversariante, todos os parentes querem agarrar e beijar o bebê da casa e brincar com ele.
Oranyam e a grande pescaria
Não pense que é só mais uma história de pescador! Ela aconteceu no rio Niger próximo da cidade de Oyó no continente africano. Onde mora Oranyam, menino de grande coração e que adora aventura. Ele e seus amigos, Oladelê e Kayodê vão sair para pescar. Oranyam pesca um grande peixe. Que rio generoso! Por causa deste acontecimento, o menino tem uma ideia maravilhosa para compartilhar sua boa sorte e reunir toda a aldeia. Assim, ele pede ajuda da vovó Dandara e tem um bom motivo para convidar o sábio vovô João. Em torno do Baobá, árvore da vida, o vovô promete contar histórias fascinantes e aproveita para reforçar os ensinamentos do seu povo.
Koumba e o tambor diambê
Griot é o contador de histórias africano que passa a tradição dos antepassados de geração em geração. O objetivo da Coleção Griot Mirim, que tem entre seus títulos "Koumba e o tambor diambê", é trabalhar a identidade afrodescendente na imaginação infantil. E é justamente à imaginação que esses livros falam a partir de uma composição sensível, de textos curtos e poéticos, associados a belas ilustrações. Modo lúdico de reforçar a autoestima da criança a partir da valorização de seus antepassados, de sua cultura e de sua cor.
Ulomma, a casa da beleza e outros contos
Uma homenagem do autor nigeriano à mãe África, berço da humanidade, e um convite ao resgate de elementos importantes da história e da cultura africanas, componentes de nossa formação cultural; prêmio: Altamente Recomendável FNLIJ - Categoria Reconto (2006).
Contos da Lua e da beleza perdida
Sunny apresenta mais cinco contos resgatados da literatura oral nigeriana; de estilo simples, com sentenças curtas e figuras de repetição, os conteúdos são mais densos e versam sobre a presunção, a soberba, a ganância e a inveja.
A Rainha Dandara e a beleza dos cabelos crespos
A publicação, editada pela Editora Universitária da UFPE, aborda, a partir de uma passagem em que uma criança negra é criticada por conta dos cabelos, o impacto do preconceito e as respostas que os afrodescendentes podem dar à sociedade sobre essa questão. Em sua segunda obra de literatura infanto-juvenil afro-brasileira, Dayse Cabral de Moura usa, em sua narrativa, elementos que ressaltam a história e a cultura africana e afro-brasileira e faz um convite à reflexão sobre a estética afro, a beleza dos cabelos crespos, o respeito às diferenças, os processos de construção das identidades das crianças negras.
Bucala. A Princesa do Quilombo do Cabula
Bucala: a pequena princesa do quilombo do cabula conta a história de uma linda princesa quilombola que tem o cabelo crespo em formato de coroa de rainha. Ela possui poderes que protegem o quilombo. Bucala voa no pássaro-preto, cavalga na onça suçuarana, mergulha no reino da rainha das águas doces e aprende toda a sabedoria dos reinos africanos com o sábio ancião bem-preto-de-barbicha-bem-branca.
Azizi o presente precioso
De que forma se forma uma família? "Azizi, o presente precioso" é uma história de afeto e acolhimento inspirada em casos reais de adoção interracial nos quais pais e mães são questionados sobre a possibilidade de pessoas de diferentes raças se tornarem uma família: um menino negro adotado por uma família branca, que encontra em suas diferenças a unidade da família, da vida, do abraço, do amor. Os laços afetivos entre Azizi, sua mãe e seu pai se fortalecem na diferença das raças. A empolgação de Azizi ao ouvir incansavelmente a história de sua chegada, "o presente precioso" tão esperado por seus pais, é a confirmação de que as noções de família vão muito além dos laços sanguíneos: Azizi é adotado, mas também adota seus pais que, juntos, vão encontrando nas delicadezinhas da vida o sentido de amar.
Cada um com seu jeito, cada jeito é de um
Ela é uma menina sapeca, inteligente, que gosta de brincar e comer chocolate. Sabe o que é mais legal? Ela é super vaidosa e adora usar penteados diferentes! Então um dia ela usa tranças, outro o cabelo preso, outro dia com enfeites, e toda sua família ajuda, papai, mamãe e vovó. Ahh, vocês também vão conhecê-los e descobrir que cada um tem o seu jeito especial de ser! Agora, você quer saber o nome dessa linda menininha? Pois vou dar apenas uma dica, o papai dela escolhei o nome de uma capital de um país africano que ele visitou. Você sabe qual é? Então leia esse livro muito especial e lindo, indicado para crianças e adultos de todas as idades.
Meu crespo é de rainha
Publicado originalmente em 1999 em forma de poema rimado e ilustrado, esta delicada obra chega ao país pelo selo Boitatá, apresentando às meninas brasileiras diferentes penteados e cortes de cabelo de forma positiva, alegre e elogiosa. Um livro para ser lido em voz alta, indicado para crianças a partir de três anos de idade - e também mães, irmãs, tias e avós - se orgulharem de quem são e de seu cabelo 'macio como algodão' e 'gostoso de brincar'. Hoje em dia, é sabido que incontáveis mulheres, incluindo meninas muito novas, sofrem tentando se encaixar em padrões inalcançáveis de beleza, de problemas que podem incluir desde questões de insegurança e baixa autoestima até distúrbios mais sérios, como anorexia, depressão e mesmo tentativas de mutilação ou suicídio. Para as garotas negras, o peso pode ser ainda maior pela falta de representatividade na mídia e na cultura popular e pelo excesso de referências eurocêntricas, de pele clara e cabelos lisos. Nesse sentido, Meu crespo é de rainha é um livro que enaltece a beleza dos fenótipos negros, exaltando penteados e texturas afro, serve de referência à garota que se vê ali representada e admirada.
O mundo no black power de Tayó
Tayó é uma menina negra que tem orgulho do cabelo crespo com penteado black power, enfeitando-o das mais diversas formas. A autora apresenta uma personagem cheia de autoestima, capaz de enfrentar as agressões dos colegas de classe, que dizem que seu cabelo é “ruim”. Mas como pode ser ruim um cabelo “fofo, lindo e cheiroso”? “Vocês estão com dor de cotovelo porque não podem carregar o mundo nos cabelos”, responde a garota para os colegas. Com essa narrativa, a autora transforma o enorme cabelo crespo de Tayó numa metáfora para a riqueza cultural de um povo e para a riqueza da imaginação de uma menina sadia.
O príncipe da Beira
O livro traz a relação de um menino com o rio que banha sua cidade. Ele se vê um príncipe em um reino de magia, aventuras e amor, que surge da alegria, da terra, das folhas, dos cheiros, da água e das cidades que crescem à beira do Guaporé. Pedras Negras, Surpresa, Costa Marques (o Paraíso do Vale) e Guajará-mirim são as cidades que fazem parte daquele reinado de menino sonhador. Real Forte Príncipe da Beira é a cidade que fez do menino o senhor da realeza de um quintal com abacateiros e laranjeiras.
Benedito
Neste belo livro de imagens, você vai conhecer Benedito, uma criança que se descobre na batida do tambor do Congado, uma manifestação de fé, canto e dança celebrada por seus familiares e amigos. O tambor do Benedito não é apenas um brinquedo, é um instrumento que guarda e revive as memórias ancestrais do negro brasileiro! Você sabe o que significa ancestral? É tudo que se refere ao passado... E é com a criação do Benedito que o escritor e ilustrador Josias Marinho nos apresenta essa manifestação que faz parte da cultura brasileira. Vamos brincar de descobrir esses sons e ritmos com Benedito?
Olelê: uma antiga cantiga da África
A história por trás de uma tradicional cantiga infantil do povo que vive às margens do Rio Cassai, na República Democrática do Congo. A canção cita palavras de origem bantu introduzidas no Brasil na época da escravidão. Na época da cheia, quando as águas do Rio Cassai sobem, quem está nas áreas baixas precisa migrar para os lugares mais altos. É hora de cantar a música que vai dar coragem às crianças que terão que atravessar o rio. O Kala, o homem mais velho da aldeia, chama os mais novos assim: “Olelê, olelê!”. Os meninos e as meninas entendem que é para a criançada se reunir, entrar nos barcos e começar a perigosa travessia.
Obax
Quando o sol acorda no céu das savanas, uma luz fina se espalha sobre a vegetação escura e rasteira. O dia aquece, enquanto os homens lavram a terra e as mulheres cuidam dos afazeres domésticos e das crianças. Ao anoitecer, tudo volta a se encher de vazio, e o silêncio negro se transforma num ótimo companheiro para compartilhar boas histórias.
O comedor de nuvens
No reino dos achântis ninguém passava fome, porque havia abundância de alimento: eles comiam nuvens, que naqueles tempos ficavam bem pertinho do chão. Certa vez, apareceu um comilão no reino que temperava aquele alimento e devorava, sem ao menos apreciar o sabor.
Meia Curta
Esta é a história de como as não muito queridas meias curtas de uma pequena bailarina salvaram a vida dela. Mas para além dessa história, este é um livro sobre uma garotinha que não tem problemas com o espelho, que gosta de vestir-se para si mesma e de brincar com seu cabelo crespo experimentando penteados.
Outros Contos africanos para crianças brasileiras
'Contos africanos para crianças brasileiras' reúne dois contos de temas universais e tradicionais, que pertencem à literatura oral de Uganda; o primeiro fala de como nasceu a inimizade entre o gato e o rato, e o segundo, do motivo pelo qual os jabutis têm os cascos "rachados".
Os Olhos do Jaguar
No povo Maraguá, as histórias são contadas para as crianças pelo malylis, os pajés, dentro da mirixawaruka, a casa de conselho. O escritor Yaguarê Yamã traz para você uma desas histórias, utilizando palavras maraguá e apresentando um pouco de sua cultura. As ilustrações de Rosinha completam a narrativa, com muitas cores e riquezas
A pescaria do curumim e outros poemas indígena
Em A pescaria do Curumim e outros poemas indígenas, a cultura dos índios da Amazônia é apresentada às crianças sob a forma de singelos poemas. Coloridos, tradicionais e de traços fortes, os desenhos contribuem para a inserção do público infantojuvenil no universo dos índios amazônicos.
Kabá Darebu
Nossos pais nos ensinam a fazer silêncio para ouvir os sons da natureza; Kabá Darebu é um menino índio, de 7 anos, que conta com sabedoria e poesia o jeito de ser dos Munduruku, sua tribo que vive na Floresta Amazônica. E Kabá Darebu conta um pouco da história de sua gente.
Foi vovó que disse
No livro "Foi vovó que disse " vamos conhecer a história de um menino que nasceu na floresta. Ele é um menino indígena e tudo que sabe ele aprendeu foi através do que sua vovó dizia. "A Floresta é mágica! ... Quem narra a história é o Kaxiborempô, um jovem índio que vai completar sete anos.
Kunumi Guarani
Filho de escritor e nascido na aldeia Krukutu, localizada no distrito de Parelheiros, em São Paulo, Werá Jeguaka Mirim cresceu ouvindo histórias e traduzindo palavras em vivências. Agora, aos 13 anos, o menino do povo guarani retrata sua vida no livro infantil Kunumi guarani, da Panda Books. A obra é um mergulho nas principais atividades e brincadeiras realizadas por Werá em sua aldeia. Ir à escola, estudar a língua portuguesa e guarani, nadar na represa e até usar a internet são algumas práticas realizadas em seu dia a dia. Relatar o seu cotidiano serve como inspiração para estimular nos leitores não apenas a imaginação, mas, principalmente, o conhecimento sobre a vida de uma criança indígena que vive na cidade e que preserva as tradições de seu povo.Com suas texturas e cores típicas da fauna e da flora brasileira, as ilustrações de Gilberto Miadaira enriquecem ainda mais a história de Werá. Dessa forma, palavras e imagens convergem para que se mantenham vivas as memórias e a atualidade do povo guarani. Curiosidade: Você sabia que a palavra “Kunumi” significa “menino” na língua guarani?
Ipaty, o curumim da selva
O livro narra as aventuras do curumim, cujo nome dá título ao livro, contadas pelo próprio menino. Entrelaçadas nas aventuras estão as lendas, os mitos, as tradições, os costumes e o cotidiano dos Macuxi, indígenas que habitam as serras do estado de Roraima, próximo à fronteira do Brasil e Venezuela
Akili está feliz
Neste livro para crianças bem pequenas, Kiusam de Oliveira e Rodrigo Andrade nos apresentam o adorável Akili. Ele está conhecendo o mundo à sua volta e aprendendo a reconhecer os próprios sentimentos. Akili se sente feliz, e os pequenos leitores vão poder descobrir com ele um pouco mais sobre suas emoções.
Solfejos de Fayola
Fayola é uma bebê muito esperta. Ela que produz com a boca sons de instrumentos musicais tradicionais da cultura africana, que os adultos têm que imitar e cujos nomes têm que adivinhar. Com rimas divertidas, os adultos entram na brincadeira. Será que conseguirão acertar os desafios musicais de Fayola?
Redondeza
Redondeza convida todos os leitores à aproximação e encontro com as crianças e infâncias indígenas. Através das narrativas do texto e das imagens, percorremos lugares de viver e pertencer apresentados por várias crianças, do ponto de vista deles. Narrado em primeira pessoa, o livro representa as muitas vozes infantis dos povos indígenas, e levanta sentimentos frutos da relação profunda dos povos originários com a terra, os rios, as plantas, os animais, e com os adultos. Redondeza compõe uma roda, ao longo das páginas, circular como a forma tão importante nas culturas indígenas. Um livro para conversar sobre o que nos envolve, nos protege, nos cerca e abraça.
Pequenas Guerreiras
O livro traz a história de cinco meninas, filhas das amazonas, lendárias guerreiras indígenas que deram nome ao estado homônimo, na região Norte do Brasil. Um dia, elas vão brincar no lago Espelho da Lua, na região do rio Nhamundá, e são surpreendidas por indígenas inimigos.
Poeminhas da terra
Hora de comer, hora de brincar, hora de colher, hora de pescar, hora de festejar, hora de contemplar, hora de compartilhar são alguns dos temas explorados nestes singelos poemas sobre o cotidiano da vida na aldeia daqueles que são os primeiros habitantes do Brasil.
A lenda do Timbó
A lenda do timbó é uma bela história de amor: dois povos em guerra, um amor proibido, um casal em fuga... e um final mágico. O timbó de que este livro fala não é o cipó amazônico, cuja história aparece em muitas coletâneas de lendas indígenas brasileiras. Ele fala de uma árvore nativa da região do Chaco que, no Brasil, ocorre nas regiões Sul e Centro-Oeste: área onde moram povos indígenas aparentados com os que vivem no Chaco argentino, paraguaio e boliviano: guaicurus, guaranis, terenas. Este fato aumenta a importância do livro, pois registra uma história pouco conhecida no Brasil, divulga e salva do esquecimento mais um fragmento da riquíssima cultura dos povos indígenas sul-americanos.
Coisas de Índio: Versão Infantil
A versão infantil de Coisas de índio, de Daniel Munduruku, traça um panorama das diferentes comunidades indígenas. Os textos tratam dos povos indígenas, situando o leitor em aspectos como: os locais onde vivem, a arte, a alimentação, a medicina, o trabalho e os elementos culturais que compõem esses povos.
Tekoa: conhecendo uma aldeia indígena
Tekoa – Conhecendo uma aldeia indígena, de Olívio Jekupé – autor descendente do povo tupi-guarani e engajado na questão indígena -, narra a história de Carlos, um menino da cidade que escolhe passar suas férias em uma aldeia. Para Carlos, o período de convivência com os índios foi uma experiência e tanto. A leitura desse livro certamente enriquecerá o universo do aluno-leitor, que terá a oportunidade de conhecer um pouco sobre nossas raízes indígenas, tão importantes na formação de nossa etnia.
Um curumim, uma canoa
Aguiry é um curumim que se prepara para uma grande aventura. Ele tem uma canoa e com ela percorre o reino da cobra grande. Mas espere aí! Uma criança percorre sozinha um reino tão perigoso? Ah! Descubra como isso acontece lendo essa deliciosa história sobre um indiozinho e sua canoa, que juntos desbravam os sonhos de uma criança
A árvore de carne e outros contos
Esta edição conta com seis contos da mitologia do povo Maraguá, descendente da antiga civilização Tapajônica – que desenvolveu sofisticada cerâmica decorada –, habitante da região do rio Abacaxis, no Amazonas. O fato de ambos os autores serem originários de tal cultura busca anular a presença de um branco como intermediário das narrativas – um pajé sai em busca de novos poderes guiado por uma voz misteriosa; o deus Guarimonãg se encontra cercado por forças malignas e usa uma árvore para se defender; o garoto deixa a aldeia e vai morar em plena mata por amor à natureza; um jovem casal apaixonado desenvolve plano para conseguir o consentimento dos pais da moça; um homem resolve se opor às proibições da tribo e enfrenta as maldições de uma lagoa e, por fim, é narrada a origem do povo Maraguá. O volume contém um glossário que explica os significados de palavras do idioma Maraguá – e de outras línguas indígenas – e do vocabulário típico da Amazônia.
O tupi que você fala
O tupi que você fala mostra às crianças que nosso português traz influências de outras culturas e aguça a curiosidade dos pequenos a descobrir a origem das palavras. ... As ilustrações de Maurício Negro complementam o texto, de forma que as palavras desconhecidas possam ser apresentadas aos pequenos leitores.
A mulher que virou urutau
Esta é a história de uma bela índia que se apaixona por Jaxi, o Lua. Para saber se o sentimento era verdadeiro, Jaxi resolve colocar em prova o amor da jovem. Conheça nesta linda história de amor a lenda guarani sobre o pássaro urutau. O livro traz o texto em português e em guarani e dados informativos sobre o pássaro urutau. A obra traz a lenda guarani sobre a origem do pássaro urutau, uma ave que possui uma diferente estratégia de camuflagem: ficar imóvel nos troncos das árvores, de olhos fechados, para não chamar a atenção dos predadores. Seu canto é rouco e melancólico, por isso é chamada também de “ave fantasma” ou “mãe da lua”. Por meio da lenda é possível discutir a relação entre essência e aparência, valores e virtudes, além da própria cultura indígena.
Contos da floresta
O livro reúne três mitos e três lendas do povo indígena Maraguá, conhecido na região do Baixo-Amazonas como “o povo das histórias de assombração”. Mais recentemente, as histórias desse povo, mantidas ao longo do tempo pela tradição oral, passaram a ganhar uma nova forma de registro, os livros. Nessa edição, os contos foram divididos em mitos e lendas. Os mitos explicam a vida e as leis da natureza, reverenciam a bravura, a verdade. São matéria de fé e traduzem valores sagrados. Já as lendas não tratam de figuras ou elementos sagrado
Flor da Mata
Graça Graúna, filha do povo Potiguara (RN), faz o seguinte destaque na apresentação do seu livro: “Mi- nha intuição diz que a flor sugere ao mesmo tempo a leveza e a força que vem da Mãe-Terra; leveza e força que o “hajin” (fazedor de haicai) também necessita para o haicai acontecer
Guayarê: o menino da aldeia do rio
O que é um adulto para você? Para o povo maraguá, uma criança se torna adulta entre os treze e quinze anos de idade. Essa passagem é celebrada com rituais que já são uma tradição da tribo. No livro de Yaguarê Yamã, o menino Guayarê, de apenas sete anos, vai lhe contar esse e outros costumes da tribo maraguá: como organizam suas atividades do dia a dia, a vida às margens do rio Abacaxis e o modo como se divertem em meio à natureza.
As aventuras de Torty, a tartaruga
Os cinco contos deste tem como personagem principal a tartaruga que, na visão d mundo dos países africanos, é um animal que representa a esperteza, caracterizada pela conduta de pouca ética. Nos contos, Torty é descrita como criatura esnobe, orgulhosa, ambiciosa, sempre em busca da riqueza de forma fácil e enganadora para deter o poder.
Três contos africanos de adivinhação
A proposta de Três contos Africanos de Adivinhação – além de recontar três narrativas recolhidas da literatura oral nigeriana – é de interagir com leitor, desafiando-o a solucionar os enigmas apresentados às personagens, antes do desfecho das históricas. Em “Três gravetas” e “As três moedas de ouro”, as personagens têm que desmascarar malfeitores e ladrões; Em “Três mercadorias muito Estranhas”, um ancião precisa fazer a travessia do Rio Niger, em um pequeno barco para levar um leopardo, uma cabra e um saco de inhame, driblando a cadeia alimentar. Os textos são resgastes de narrativas africanas – marca registrada do autor que trabalhou como voluntário da ONU na Guiné-Bissau – cuja literatura tem como um dos propósitos transmitir ensinamentos de ética para uma boa convivência.
Sapatos trocados
Se não fosse pelos sapatos trocados, Kapaxi não se tornaria uma lenda, sendo considerado além do mais veloz, também o mais bondoso dentre os animais da terra; kapaxi recebeu um par de sapatos mágicos de Tuminkery (criador de todas as coisas) que o tornou o grande velocista e mensageiro oficial do reino animal; ele possuía outros talentos: era também um excelente contador de histórias e sempre fazia a alegria dos pequeninos com seus "arranques" empoeirados por onde passava; nas festas do Jabuti, ele era sempre o encarregado de convidar todos os moradores para a comemoração; e na festa da kayz waywepen (lua cheia) não foi diferente; primeiro ele avisou a todos, e depois voltou para a casa do amigo para ajudá-lo juntamente com Aro na lida dos preparativos para o evento; aconteceu que, durante a arrumação, Kapaxi e Aro, tiveram uma discussão infrutífera e lançaram um desafio: quem corria mais e quem cavava mais rápido um buraco; desafio que seria cumprido após a festa; só que eles não contavam que o cansaço seria um de seus maiores oponentes e por conta dele, trocaram seus amuletos: Aro calçou os sapatos de Kapaxi e esse, os de Aro; com isso, Aro saiu em disparada e nunca mais foi visto e Kapaxi perdeu de vez o posto de mensageiro; motivado a encontrá-lo, o Tatu nunca desistiu de procurá-lo por todo canto e por onde ia, cavava buracos para abrigar-se; desta forma seguia sua vida: buscando incessantemente por Aro e também ajudando o próximo com os abrigos que deixava pelo caminho; através de um texto lúdico e harmônico, Cristino contribui mais uma vez para seu engajamento nas questões culturais indígenas; e ainda nos apresenta informações sobre o seu povo, os Wapichana; Mauricio Negro, pesquisador de diversidades culturais, também dá conta do recado e usa diversas técnicas para deixar o livro ainda mais atrativo.
O presente de Jaxy Jaterê
Kerexu tinha ouvido dos mais velhos várias histórias de Jaxy Jaterê, o protetor da floresta. Por ser poderoso, as pessoas podem fazer pedidos a ele, mas ela não sabia como chamá-lo. Porém, sua prima conhecia o segredo e o ensinou a Kerexu. Certa noite, Kerexu adentrou na floresta, realizou o ritual e fez um pedido. Será que Jaxy Jaterê irá atendê-la? Abra as páginas deste livro e descubra o desejo de Kerexu e como termina esta história do povo guarani.